Há vinte e oito anos que vou àquela ilha e nunca tinha perdido um barco. Mas ontem aconteceu.
Ter que acordar os putos, às 6h da manhã, que ficaram até altas horas da noite a ver o Shameless, ter que levantar a Maria que constantemente dizia “não vale a pena…”, e depois percorrer 40 quilómetros de estradas, ruelas e auto-estradas, e por fim, já próximo do cais de embarque, ser parado por dois polícias, às 6 e 58 da manhã, por ter galgado o passeio para ultrapassar um filho da mãe que parava naquelas ruelas estreitas para deixar namoradas e recolher parceiros de trabalho… Porra! Perdi o barco, pela primeira vez em 28 anos. Mas nunca mais vai acontecer.
Acabámos por ir de táxi e fazer a festa…
Lello, Douro tinto 2007, 13% de álcool. Um vinho com apenas 4 anos, mas com um travo inicial de velhice mais forte que o de 1999, com 12 anos que bebi no dia anterior. É um vinho leve, a saber a vinho: ácido, adstringente, um toque de velho, et voilà, acompanha bem caril de camarão, que era para ser de cherne, mas as cozinheiras meteram água.
Evel, Douro tinto 2007, 13,5% de álcool, fresco, ácido e adstringente. Parecido com o anterior, mas sem o sabor a velho. Este estava mesmo bom para rematar um fim de Verão que foi profícuo em comes e bebes.
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