Caro Director deste Aperiódico
Ao contrário de V. Exª tenho que me congratular com a acção levada a cabo pela nossa entidade de supervisão fiscal.
Então que é lá isso? Pagar bodas e presentes sem apresentar o respectivo comprovativozinho? Hmm?! Têm que declarar as prendinhas. Ora, ora! Então se forem acima de 500€ e se não forem os papás a dar, vai pró I.R.S.
Ora pretende o estado beneficiar a família baixando a carga fiscal destas. Logo é necessário prevenir que existam jovens (e menos jovens, enfim…) que na mira de vir a usufruir dessas benesses cheguem ao cúmulo (os loucos insanos) de casar! Não podemos permitir isto! E ainda a receber presentes e vestidos e bodas e viagens sem pedir o recibozinho.
Principalmente num país de pessoas honradas que não omitem situações anómalas, não assinam acordos lesivos para o estado nem aceitam lugares em empresas com quem assinaram acordos enquanto governantes.
Neste país onde não se alteram leis para proveito próprio (tipo alterar o regime da sisa para aquisição de um imóvel alterando a lei em seguida) nem se assinam decretos-lei de cruz, não podemos permitir que existam classes que sejam privilegiadas apenas porque vendem bacalhau com natas e lombo de porco assado desviando assim milhões e milhões (quiçá milhares) de aerios dos cofres do estado.
Por isso, jovens em idade casadoira vamos lá mas é a preencher o impressozinho. E aproveitem agora, porque no próximo serão introduzidas novas questões de cariz moral, como sejam a utilização doutras posições (devassos!) que a não a do missionário.
Até porque, como houve um corte de verbas e o pessoal a candidatar-se à ASAE (Ao que parece tomaram o gosto pelas tascas e afins para além de a-do-ra-rem! os uniformes) não sobrou ninguém para fiscalizar os fotógrafos…
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