
A minha filha mais nova (que ainda não tem 3 aninhos) é um escanção nato. Mal avista uma garrafa de vinho, o corpo ganha uns trejeitos particulares.
Aproxima-se da garrafa, roda-a observando-lhe o rótulo, sente-lhe o tacto e lê pausadamente os textos.
Depois passa o gargalo debaixo do nariz e inala os vapores etílicos profundamente (na foto a apreciar um belo Quinta de Saes – Reserva 2000, estágio prolongado). Por fim leva a garrafa à boca e bebe-a de um trago. É aqui que ela falha: não chega a saborear, tem uma avidez enorme pelo néctar vínico. Mas ainda é nova: tem tempo para aprender.
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