Em mais uma contribuição para o que parece ser um refugio de seguidores de Baco, Bacchus ou Dionísio (É à escolha meus senhores!) venho dar conta das últimas provas, todas À mesma refeição.
As hostilidades iniciaram-se com um salto ao Douro através dum Quinta do Infantado 2003, saboroso e com um toque de madeira que acompanhou as manteiguinhas e o panito das pré-entradas.
A acompanhar as entradas (que segundo alguns não existem nos restaurantes nacionais, antipasti – antes da pasta – como dizem os italianos) descemos até à Bairrada para beber um CR&F de 1990 mais forte e encorpado (“cheio de taninos” nas palavras do escanção de serviço à nossa mesa) encheu-nos a boca e acompanhou as lascas de polvo com pimentos e as ameijoas (diga-se de passagem que estavam ambas muito bem confeccionadas e saborosas).
Finalmente a refeição principal (Também a merecer nota elevada pelo sabor e qualidade da confecção) visitámos o Dão através dum Pape 2003 (a conselho do escanção) que, apesar do seu favoritismo inicial, não foi eleito o vinho da noite mas ficou a uma unha negra.
Este último, mais suave, foi realmente considerado temporariamente o vinho da noite mas após alguns momentos de meditação, os comensais presentes no jantar acabaram por eleger o CR&F na categoria de melhor vinho da noite.
Uma última nota para o curioso modo de comunicação entre os empregados daquela Casa de Pasto.
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