Computadores portáteis

Aqui vai a minha história dos computadores portáteis. O primeiro que comprei foi um 386sx de linha branca, em noventa e pouco e pouco robusto. Caíu algumas vezes no chão e as peças iam ficando pelo caminho. Um dia liguei-o e apagou-se.

Depois foi um Mitac, uma merda qualquer de linha branca que era barato, mas faltavam-lhe algumas funcionalidades anunciadas. Além disso dava choque através do plástico.

Depois foram dois ASUS, uma linha branca um pouco mais escura. O primeiro teve que mudar a motherboard ao fim de nove meses. Ao segundo também lhe faltavam algumas funcionalidades anunciadas.

Já estava farto de comprar merda e a seguir comprei um Sony Vaio. Importei-o de Inglaterra, pois não havia cá. Os Sony eram os únicos com Firewire e eu precisava disso para as minhas câmaras de vídeo digitais, também novidade na altura. Custou-me 5000 euros, mas nunca falhou e todas as funcionalidades anunciadas funcionavam. Além disso, a captura de vídeo é excepcional, para uma máquina com 256MB de RAM (não dá mais) e Windows 2000. É a diferença entre comprar a uns curiosos e a uma empresa que sabe o que faz. Ainda o uso só para capturar vídeo: não há máquina com 4GB de RAM, 2 TB de disco e processador quádruplo que faça melhor. Pelo contrário, perdem frames.

O Sony começou a ficar obsoleto para aplicações mais pesadas e comprei um Fujitsu-Siemens Amilo V8010. Algumas das funcionalidades anunciadas não funcionavam (não é possível alterar o brilho do ecrã). E ao fim de uns anos de uso pouco intenso, queimou o bus entre a memória e o processador. Felizmente queimou apenas um. Mas três meses depois queimou o outro.

Está decidido. Não volto a comprar merda. Agora tenho apenas que decidir qual o Vaio que vou comprar.


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