Numa revista de gajas nuas esperamos ver gajas boas e nuas. Estamos à espera de ver lá a sílvia, a cláudia, e outras como essas. Não estão lá. Em vez disso as revistas de gajas nuas trazem-nos uma cláudia jacques, a maia e outras coisas parecidas.
Há coisas que não lembram a ninguém. Despir a maia? Nunca nos passou pela cabeça. Gajas com mais de 40 anos numa revista de gajas nuas? Não sabem para que é que serve uma revista de gajas nuas? São incompreensíveis, para nós, os caminhos que levam algumas gajas às capas destas revistas.
Parece que colocar nomes conhecidos dá uma certa respeitabilidade à coisa. E ajuda a consolidar uma certa visão do mundo. Aquela visão tão acarinhada pelo imperialismo de que tudo e todos estão à venda.
O que não se percebe é o interesse súbito por mulheres com as idades que agora se vêem. O que é que têm em comum essas mulheres com 30 e muitos e 40 anos que surgem agora nas revistas? Operações plásticas. As revistas provavelmente estão a viver da publicidade. Da publicidade às operações plásticas. Da publicidade às clínicas de estética. Da publicidade a produtos que prometem a eternidade.
É assim aqui e lá fora. É uma nova tendência. Estas revistas são agentes das mentiras do imperialismo. Do miserável imperialismo. O imperialismo tirou-nos as gajas boas das revistas.
P.S.: A sharon stone vem seminua na paris-match. Aos 50 anos. Apresentam-nos isso como uma grande vitória civilizacional. Estamos fartos das vitórias civilizacionais do imperialismo.
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