os cartazes

Os cartazes eleitorais estão aí. No meio da rua. Ocupando o espaço que costumamos reservar à Giselle Bunchen e à Cláudia Vieira. Nada nos pode consolar dessa perda. Gostamos da Giselle e da Cláudia o suficiente para comprar tudo o que nos queiram vender. Esse é um sentimento que não nutrimos pelo sr. sousa, pela srª leite e quejandos. Os cartazes eleitorais são um desafio. Vender produtos que não prestam e que toda a gente já conhece. Apenas com a cara de um cromo, o logo do partido e uma frase.

Os cartazes eleitorais reduziram o tamanho dos logos. É a nova tendência destas eleições. O melhor exemplo é o cartaz do sr. costa. Com o logo do PS mais pequeno do que a pilinha dum transsexual. Nunca visto. É esse o valor da marca PS. Do contributo que essa marca dá para a eleição do candidato. A marca PSD/BPN também vale pouco. Surge tão discreta quanto possível. Longe vão os tempos dos grandes logos dos partidos.

A aposta é nas frases. O CDS aposta bem. Com frases dirigidas a nichos de mercado. Em cartazes sem cara. E não é por o portas estar gordo como um porco. É porque nós estamos fartos das caras dos políticos. E o CDS sabe isso. O PSD usa frases que supostamente são dos eleitores. Que comunicam com o PSD por uma linha telefónica qualquer. Alguém disse à srª leite que tinha que comunicar com os eleitores. Dar voz às preocupações do eleitorado. Ela interpretou à letra. Ainda bem que ninguém lhe disse para introduzir duas disquetes num computador.

P.S.: O PS não tem nada para dizer. Legislativas perdidas, luta já pelas autarquias. Mostra caras de autarcas na esperança de que a sua imagem seja melhor do que a do partido a que pertencem.