O ano passado aconteceu em França, nos bairros dos subúrbios. Queimaram automóveis, destruíram lojas, levantaram pedras da calçada… Era todas as noites e a polícia não consegui calar os manifestantes: um bando (ou vários bandos) de malfeitores.
Há 6 meses aconteceu na Grécia. Foi pior ainda do que em França. Destruíram ruas inteiras. Atenas esteve todas as noites a ferro e fogo. Um grupo de bandidos também.
No mês passado aconteceu em Setúbal, no bairro da Bela Vista. Acabou por se descobrir que os causadores eram um bando de agitadores, que foram identificados e submetidos a medidas de coação diversas: presos ou com termo de identificação e residência.
Há uns anos aconteceu também em Los Angeles, depois da polícia ter espancado violentamente o taxista Rodney King. A cidade esteve em pé-de-guerra durante 3 dias. Os autores foram também um bando de malfeitores.
Nalgum destes casos os iranianos pediram para que os nossos governos fossem destituídos e se instalasse uma república teocrática?
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Segundo a notícia do Público, Angela Merkel dá recados aos dirigentes iranianos:
Onde é que os dirigentes europeus têm a cabeça? Alguma vez os responsáveis iranianos se pronunciaram sobre a forma como nós europeus gerimos os nossos países? Sobre a actuação dos nossos órgãos de soberania? Ouviram algum dirigente iraniano a pronunciar-se sobre se a menina Esmeralda devia ter sido entregue ao pai afectivo ao invés do pai biológico? Ou se cometemos um erro ao entregar a menina Alexandra à mãe biológica russa? Algum iraniano acusou as autoridades inglesas pela morte de um transeunte, durante uns distúrbios em Abril passado, só porque lhes apeteceu?



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