O petróleo já vai nos 70 dólares. À eufórica descida com a crise sucede-se o retorno aos 70 dólares. O mesmo valor que a OPEP preconizava quando o petróleo delirava pelos cento e muitos dólares. Enganaram-se os responsáveis que vaticinavam a queda vertiginosa do preço do petróleo com a crise. Diziam-nos que a crise ia esmagar o preço das matérias-primas. Por isso, podíamos ficar descansados. Eram os preços dos outros que iam pagar a nossa crise. Peritos patetas.
A interpretação é simples. O petróleo é o alimento número um de economias que dele dependem. A contribuição do petróleo não é para variar ao serviço das conveniências políticas dos clientes nem dos caprichos de um qualquer mercado. Os russos estão excessivamente dependentes do preço do petróleo. O petróleo tem que dar uma contribuição fixa para as suas despesas. Vendam mais ou menos, há uma contribuição que tem que estar lá. Sob pena de a sociedade russa se desmoronar. Os responsáveis financeiros da europa podem berrar à vontade.
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