As eleições europeias são eleições para um parlamento fantoche. Um parlamento sem qualquer poder. Engravatados inúteis e bem pagos que fingem decidir qualquer coisa. Ao mesmo tempo que as decisões efectivas nos são comunicadas pela CE ou pelos Conselhos Europeus.
O PS e o PSD não têm diferenças quanto às suas políticas europeias. E costumam orgulhar-se disso. Mas sem diferenças não existem motivos para alguém ir votar. Precisam-se pois de diferenças, umas diferenças quaisquer. De preferência, umas diferenças radicais.
Os génios do marketing político esforçaram-se e lá encontraram qualquer coisa para a campanha. Nasceu assim o duelo eleitoral Freeport-BPN. As acusações, explícitas ou implícitas, rondam sempre os eixos: “Eu sou mais corrupto do que tu” e “Tu roubas mais do que eu”. É neste patamar que os partidos se batem pelos lugares europeus. Não serve de muito. Poucos votam nas europeias.
Quem não vota perde a oportunidade de escolher entre os representantes do sr. sousa e os da srª. leite. Uma grande perda, sem dúvida. Perdem-se umas coisas, ganham-se outras.
P.S.: O sr. silva apelou aos cidadãos para votarem. Para não irem de férias. Espera-se dos portugueses uma resposta adequada.
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