Os partidos não levam a sério as europeias. Não investem, ou então não têm mesmo jeito para aquilo. Veja-se a má qualidade da campanha. O do PÇD com umas fotos bué da reles. Abençoado fotógrafo. Fotos instantâneas, dasse. Aquilo é mesmo mau. Desenterraram uma Polaroid. O PS com a “europa é vital”. Crocadilhos do taralho. Como se os votantes fossem atrás dos crocadilhos do taralho. São estes os partidos que temos. Nem as campanhas se aproveitam.
A incompetência, o laxismo e o ridículo saltam-lhes por todos os poros. Os candidatos vêm-se à rasca até para conseguir apanhar um avião a horas, coisa que qualquer equipa de futebol consegue fazer. Todos, mas todos, se passeiam com ar de bancários sem perceberem que isso não inspira confiança a ninguém no ano de 2009. O vital sexagenário surge na TV como praticante de desportos radicais com um ridículo capacete na cabeça. Na obediência do barreirinhas não se faziam palhaçadas daquelas. Viva a compostura, porra. Pensávamos que aquilo era uma candidatura para um parlamento, não uma entrevista para o Circo Chen.
A JS ganha o prémio para o pior cartaz. O layout é asqueroso. Os bonecos parecem uma cópia dos do bloco de esquerda. O texto inclui a frase mais estúpida até hoje produzida por uma J qualquer para um cartaz: pelo direito ao TGV! Não podia ser pior. Nunca vi um jovem exigir o direito ao TGV. Numa sociedade em que os direitos estão em vias de extinção, pelas mãos dos seus papás, os JSzinhos descobrem um novo e fantástico direito. O direito a fazer cartazes patetas.
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