Dívidas aos Bancos

Volta e meia sonho que o meu banco vai à falência e que deixo de pagar o empréstimo da casa… Nesse dia, vou logo a correr comprar um Porsche e duas gajas.

Mas os clientes do BPP estão lixados. Nem dinheiro, nem Porsches, nem gajas e, além disso, com dívidas fictícias de ocasião. E mesmo que as dívidas não sejam fictícias, estão numa posição ingrata: não têm acesso às suas poupanças, mas têm que continuar a pagar os empréstimos. Se quiserem liquidar os empréstimos com as poupanças não podem, porque estão congeladas. E com a ajuda do Estado (leia-se os truques que o Estado foi desenvolvendo durante anos na Direcção Geral das Contribuições e Impostos), o sucesso do BPP é garantido.

O Bloco de Esquerda devia comprar acções do BPP e tornar-se o seu accionista maioritário. Porquê? Porque o BPP conseguiu, por portas e travessas aquilo que o BE anda há anos a reclamar sem sucesso: taxar as grandes fortunas. Pura e simplesmente fê-las desaparecer.


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Comentários

3 comentários a “Dívidas aos Bancos”

  1. Avatar de LoçãTseDong
    LoçãTseDong

    Olha que bela sugestão…

  2. Avatar de alex

    Pois é Tsé Tung, podíamos dispersar as nossas dívidas em bolsa e comprar uns desses bens de luxo. Mas esse golpe já está queimado (sub-prime). Tens ideias melhores?

  3. Avatar de LoçãTseDong
    LoçãTseDong

    Neste momento só me ocorre que podíamos fazer uma longa marcha.
    Daqui até à sede do BPortugal.
    Os camponeses, os operários e as massas populares estão connosco.
    Até a ordem dos advogados:
    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/marinho-pinto-advogados-cr-bastonario-peticao-tvi24/1065416-4071.html

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