a III guerra de obama

Os EUA têm um problema grave: a terceira guerra, a guerra de que não se fala. Todos os dias os media dizem que morreram mais uns tantos no Iraque. Sobre o méxico, onde morrem muitos mais, os media pouco dizem. O méxico é a III guerra de obama, uma guerra brutal de que quase não se fala. Os EUA decidiram as guerras que queriam fazer: o Iraque e o Afeganistão. E é dessas que falam os media.

Na vida real, as coisas são mais complicadas: existem as guerras que escolhemos e as que nos escolhem a nós. Todos sabemos que as segundas é que são difíceis. A guerra do méxico é uma guerra ali ao pé de casa, com um pé já dentro de casa. O passo que falta para o reconhecimento da guerra como tal é a passagem do conflito para o interior das fronteiras dos EUA. Esse passo pode estar próximo, existem sinais disso.

A eliminação dos grandes traficantes da Bolívia e depois da Colômbia levou o lucro das operações para os traficantes mexicanos. A eliminação dos traficantes mexicanos poderá levar os lucros para traficantes americanos. Patriotismo, afinal de contas. A guerra do méxico é uma guerra que exige recursos, leia-se dinheiro, porque a outra parte também o tem. Suficiente para contratar os enviados [1] para os combater. Não é uma guerra contra pobrezinhos.

É uma guerra complicada porque não há um sítio no estrangeiro para bombardear. Porque as convicções relativamente à droga são relativamente frágeis. O próprio presidente dos EUA reconhece [2][3] ter tomado cocaína. É uma guerra difícil porque a droga faz parte da sociedade americana. Porque as fronteiras da cumplicidade com a droga são sempre difíceis de conhecer. E nunca se sabe a que NIB foi parar o dinheirinho da droga.

musiquinha para a 3ª idade


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