aventuras de um sr. falido

Esta semana somos brindados com a notícia de que muita gente anda a pedir dinheiro emprestado ao BPN. E o BPN está a emprestar dinheiro, provavelmente a rodos. Então o contribuinte não pôs lá 500 milhões de contos? Então o BPN não estava falido? Um banco falido afinal tem dinheiro para emprestar. Aprender, aprender, aprender sempre.

Temos portanto um amigo qualquer, chamemos-lhe zé, que está falido. Mas o zé é uma cona aberta (ver fig. ) e empresta dinheiro a nós todos. Como? Imagine-se que o zé vai ao continente, mete o cartão de crédito (M3 para os técnicos), e faz compras para nós, todos os seus amigos. Nós enchemos a dispensa. Quem se fode é o continente. O Zé não tem que se preocupar porque de falido não passa. Nós, os amigos do zé, vivemos à grande e desatamos a comprar mercedes e porsches.

Claro que os economistas vão dizer que não é bem assim. Que não percebemos bem. Com um sorriso. Que nós é que não conseguimos entender como funciona o sistema bancário. Hiding in the bullshit. Foi assim mesmo que chegámos onde chegámos.

P.S.: Uma vez um senhor veio da província e resolveu ir às putas. Como tinha pouco dinheiro e por aquele preço não tinham nada mandaram-no para o andar de cima onde estava lá uma senhora para satisfazer as suas necessidades. Ele esteve ali horas e horas a dar-lhe e ela sem se mexer, até que às tantas ela lhe atirou com uma cuspidela no olho. Perante isso o homem indignado foi ter com a patroa da casa e queixou-se. Nessa altura a patroa da casa virou-se para o segurança lá do sítio e disse-lhe “vai lá acima vazar o cadáver que já está cheio.”


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