comunicar a crise

Alguém se aproxima de nós e nos pede dinheiro. Mas não percebemos sequer o que essa pessoa diz. Não é uma situação fácil. Não lhe vamos certamente dar dinheiro se não percebemos a sua situação. A essa pessoa resta uma única alternativa: o assalto.

A crise é obviamente incompreensível. Daí a dificuldade em fazer as pessoas pagarem a crise. Por mais voltas que dêem os intelectuais do regime para justificar o que se passa, o cidadão sente que existe uma falta de verdade gigantesca em toda esta história.

Esse é um problema inultrapassável. As pessoas não vão dar dinheiro voluntariamente. Resta uma alternativa: o assalto. Ou o engano: surripiar o dinheiro quando elas não estiverem atentas. Por exemplo, agora.

P.S.: Em rigor, em rigor, o povo não percebe a crise. Por vezes finge que percebe, mas não percebe.


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Comentários

Um comentário a “comunicar a crise”

  1. Avatar de camarao k dorme

    quando se e vitima de um assalto ou se chama a bofia ou fodemos os cabroes.No caso dos nossos governantes nos assaltarem nao vale de nada chamar a bofia porque nos pode acontecer 2 coisas: poe-nos um processo por difamaçao(que e logo resolvido em 3 tempos a favor deles) ou nao acontece nada por todas as razoes e mais uma.Entao so nos resta foder os cabroes! o problema e ke os cabroes ja pensaram tambem nessa hipotese e armaram ate aos dentes a bofia(ainda hoje vi a noticia ke vao investir mais uns milhoes nas policias)
    nos tivemos uma hipotese de mostrar ke o povo ainda podia ordenar, durante o bloqueio da ponte quando a populaça tinha a bofia encurralada no garrafao da ponte, mas nao agimos de acordo com o k o governo na altura merecia.Agora temos o k merecemos estamos a ser roubados e ainda por cima estamos a ver.
    nao estou a dizer k precisamos dum outro 25 de abril, nos precisamos e de foder mesmo os cabroes!

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