Há uns anos atrás eu contava histórias aos meus filhos todas as noites. Depois, fui-me deixando disso: por falta de tempo, porque só chegava a casa à meia-noite ou mais tarde…
Cheguei a projectar o lançamento de um livro de histórias para crianças, para juntar aos mais de 10 livros que já editei, sozinho ou em conjunto com outros autores, mas ainda não tive tempo. O livro já tem título. Não era “As mulheres são como as ostras”, ou “As mulheres não gostam de sexo”: isso são títulos para outras núpcias. Este tem um título que é o segredo mais bem guardado da net, uma vez que vai ver a luz do dia muito em breve e não quero cópias. Talvez seja este Natal…
De início as histórias perdiam-se no tempo e no espaço. Umas ficaram no quadrante 10:15:172, outras no quadrante 12:5:1023, outras ainda no 13:25:205. Depois comecei a gravá-las em K7, em DAT e algumas passei-as a WAV.
Mas hoje a minha filha mais velha transcreveu uma história recente e decidi colocá-la na net, oferecê-la aos meus leitores, para que possam contá-la aos seus filhos para os adormecerem (aqueles que contam histórias, porque sei de uns freaks que têm medo de contar histórias aos putos). Isto não é exactamente o que eu contei, mas é o que ela memorizou e redigiu:
Era uma vez uma formiga-camião que levava muitas formiguinhas pequeninas às costas. Entretanto, as formigas estavam cheias de fome e começaram a olhar para os Meninos que estavam a ouvir a história. A formiga-camião pensou:
– “Eu não posso deixar as formigas comerem os Meninos”.
Então saíram dali rapidamente.
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