não vás ao médico, não…

Temos agora uma indústria exportadora de sucesso que não consegue nem pagar os salários. Todas as actividades angariadoras de divisas estão a ser pagas pelo contribuinte. Claro que é uma situação provisória. Depois do provisório vem o definitivo. É o sucesso óbvio da economia portuguesa.

O estado paga os salários da indústria automóvel. Paga os salários da indústria têxtil. Paga os salários da indústria electrónica. Vai pagar os salários do turismo. Vai pagar os salários da construção civil. São todos pagos pelo estado. São todos funcionários públicos.

Os funcionários públicos vivem à sombra de um orçamento de estado. Orçamento cujas receitas são os impostos que se aplicam a quem produz. Por mais voltas que se desse, não havia outra maneira de interpretar a realidade. Agora já há. Quem produz pede dinheiro para produzir. Já não alimenta os funcionários públicos, mas alimenta-se como eles. Não se sabendo quem os alimenta a todos. É mais, e mais e mais. Boa, sr. sousa. Não vás ao médico, não…


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