A proibição da sátira ao magalhães tinha caído mal [1], [2], [3], [4], [5], [6], [7], [8], [9], [10],[11],[12],[13],[14],[15],[16],[17],[18],[19],[20, [21], [22], [23]. O autarca era do PS. Ficava-lhe mal estar no epicentro do episódio. Pedir uma segunda autorização a que o tribunal acede resolve miraculosamente o problema. O problema extingue-se. O autarca não dá aquela pala de pessoa nongrata no partido. O tribunal altera a decisão e ainda tem oportunidade de dizer que foi porque não viu bem, porque as imagens eram de má qualidade. O que resta?
Fica-se sem perceber o que terá motivado o autarca, do PS, a fazer o segundo pedido. Fica-se sem perceber se o tribunal se arrependeu daquela proibição, ou se das proibições de carnaval. Pela justificação dada, arrependeu-se daquela proibição. Fica portanto a porta aberta para as proibições de carnaval. Fica aberta a porta para a censura.
Não ficámos bem. Nem ninguém se queixa disso. Melhor seria se o autarca não tivesse feito o segundo pedido. Se o carro desfilasse com o autocolante da censura. Aí, eu ia a torres vedras.
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