Um dos críticos na TV apontava um motivo estranho para o CR não ter a dimensão de outros grandes jogadores. Ao CR faltava a dimensão humana de um grande jogador. Dizia o crítico que um grande jogador é também um cidadão exemplar, alguém que se preocupa com as grandes causas, com os problemas da humanidade. Para esse crítico, o CR devia utilizar a sua imagem para ajudar a resolver os problemas do mundo, o que não é o mesmo que surgir nos media como um papa-gajas. Ora, um grande jogador de futebol é só isso mesmo: um grande jogador de futebol.
Para resolver os problemas fora do campo temos cá outros. Temos o sr. Cavaco para presidente com um historial extraordinário de luta pela liberdade. Temos o sr. Sócrates com um historial de competências técnicas e conhecimentos de economia. Temos banqueiros, empresários e políticos com um historial de seriedade, de competitividade e de pôr o interesse público acima do privado. Facilmente se vislumbram, pois, lideranças capazes de levar o povo a dar o melhor de si. Povo esse que, também ele, é inteligente, responsável e trabalhador, como se sabe. A crise já está ultrapassada. Quer dizer, já ultrapassámos as expectativas iniciais sobre o seu tamanho.
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