Aqui há uns dias o CR ganhou o prémio de melhor jogador do mundo. Está de parabéns. Os prémios valem o que valem. O Figo, quando ganhou, disse: “Ganhei. Podiam ter ganho 3 ou 4. Fui eu. Nestas coisas é assim. ” Costuma ser assim.
Depois vêm as inevitáveis comparações. Chamam-se os peritos à TV e sujeita-se o público a chorrilhos de disparates dos críticos. Um crítico estava indignado por o CR querer ultrapassar o Eusébio, porque isso era impossível. Outro crítico achava que era arrogância o CR querer vir a ser um Pelé ou um Maradona. Ora bem, se hoje se é o melhor do mundo, só há uma ambição possível: ser o melhor de todos os tempos. Chegar lá ou não é outra história. Claro que o CR não quer saber disso para nada. O CR não é historiador, joga futebol. Outro crítico dizia que a imagem do CR não beneficia nada com as notícias extra-futebol e a fama de papa-gajas. É claro que o crítico não percebe nada de nada. Marcar golos e papar gajas é a mesma coisa. Os críticos não percebem isso. Porque ser crítico e não papar gajas é a mesma coisa.
Inglesas, portuguesas, espanholas, italianas, ucranianas, para o CR as balizas são todas iguais. É tudo para o buraco. Enquanto o CR continuar assim teremos golos.
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