É um case study de marketing. Ou devia ser. Sobrevive geração após geração de carecas. Como todos já devem saber, o cabelo dos carecas não cresce. Pelo menos na cabeça. Toda a gente parece saber disso, menos o sr. kaminomoto.
Um medicamento que faz crescer o cabelo aos carecas devia ter que mudar de nome. Para esconder os fracassos. Mas não. O kaminomoto mantém-se. Fiel àquela cena de que os orientais têm para lá um segredo de como fazer crescer o cabelo. Fiel ao nome. Como é isso possível? Acumular geração após geração de fracassos e não ter que mudar de nome? A explicação é fácil. Os carecas não contam à geração seguinte o barrete que levaram. É um fenómeno de falta de comunicação intergeracional.
Os jovens são excluídos da memória colectiva. Os políticos direccionam os esforços eleitorais para os jovens. Para os que acreditam que esquerda e direita são isso mesmo e não marcas registadas. Para os que ainda não viram a universal discrepância entre discurso e intenção. Uma brutal discrepância. Do tamanho da diferença entre o cabelo dos beatles e o do yul breyner.
P.S.: Assim se vendem coisas velhas. Como sendo novas. Às crianças.
How ‘bout a beer?
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