kaminomoto

É um case study de marketing. Ou devia ser. Sobrevive geração após geração de carecas. Como todos já devem saber, o cabelo dos carecas não cresce. Pelo menos na cabeça. Toda a gente parece saber disso, menos o sr. kaminomoto.

Um medicamento que faz crescer o cabelo aos carecas devia ter que mudar de nome. Para esconder os fracassos. Mas não. O kaminomoto mantém-se. Fiel àquela cena de que os orientais têm para lá um segredo de como fazer crescer o cabelo. Fiel ao nome. Como é isso possível? Acumular geração após geração de fracassos e não ter que mudar de nome? A explicação é fácil. Os carecas não contam à geração seguinte o barrete que levaram. É um fenómeno de falta de comunicação intergeracional.

Os jovens são excluídos da memória colectiva. Os políticos direccionam os esforços eleitorais para os jovens. Para os que acreditam que esquerda e direita são isso mesmo e não marcas registadas. Para os que ainda não viram a universal discrepância entre discurso e intenção. Uma brutal discrepância. Do tamanho da diferença entre o cabelo dos beatles e o do yul breyner.

P.S.: Assim se vendem coisas velhas. Como sendo novas. Às crianças.

How ‘bout a beer?


Publicado

em

por

Etiquetas:

Comentários

2 comentários a “kaminomoto”

  1. Avatar de alex

    Já alguma vez usaste kaminomoto?
    Bem me parecia que não. Até faz crescer cabelo na palma das mãos.
    Um dia deixei cair uma gota na cabeça da pila e andei 10 anos a fazer risco ao meio.

  2. Avatar de alex

    E o cantaloop está fixe… mas já é um reincidente aqui no Inacreditável.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *