principalmente quando a amostra é tão pouco significativa, mas mostra, sem dúvida uma tendência, que já todos conheciamos: existe uma “ligação afectiva” (chamemos-lhe dependência) muito forte entre os adolescentes e os telemóveis. A notícia já tem algum tempo, mas hoje o jornal Metro volta à carga com uma avaliação mais abrangente, nomeadamente nas componentes psicológica e educacional, advogando que este tipo de dependência pode levar ao isolamento e ao insucesso escolar.
Claro que o que está por trás disto é os adolescentes usufruirem de tarifários que, dentro da mesma operadora, lhes permite o envio de SMS grátis. E dentro do seu grupo de amigos, chegam todos a utilizar a mesma operadora, ou, os que têm mais posses, têm vários telemóveis.
Assim se vão ganhando dependências às tecnologias e mais tarde estão “agarrados”…e aí as operadoras… cobram. Como qualquer produto de narcotráfico.
Claro que alguns pais advogam “ahh e tal, se estiverem a mandar sms, ao menos não estão a fazer coisas piores”. Comentamos? é melhor não!
Nós, na idade deles, também usávamos muito mais o telefone do que os nossos pais achavam “normal”. É um adaptar à vivência no mundo actual. Afinal, tirando as horas passadas a dormir, e mesmo para aqueles que cumprem zelosamente o “off” durante as aulas, isso dá 236/(7×10)=3 sms por hora.
E como nos emails… não se gasta papel (dos bilhetinhos como antigamente) e sempre se salvam umas árvores.
i agora tenho kir ali mandar 1a msg i já volto
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