Os adeptos do federalismo europeu estão radiantes com a crise financeira. Afinal de contas todos estes problemas envolvem políticas que têm que ser decididas pela união reforçando o seu centralismo. Afinal de conas, a crise financeira põe em causa a viabilidade dos pequenos estados que vivem nas bordas da UE. São inviáveis, só lhes resta integrarem-se na UE. Afinal de conas, quando chegarmos ao fim disto, os pequenos estados da UE terão esgotado totalmente os recursos de que dispunham para produzir políticas sociais e justificar a sua existência perante os eleitores.
Os pequenos estados decidem apoiar os bancos porque a UE assim o decidiu. Mas a UE não faz seguros de vida a esses estados. Muito menos seguros de vida às políticas sociais a que esses estados estão obrigados.
Pode ser o fim do estado social. Mas aquilo é gente que há muito luta contra o estado social. Pode ser o fim dos serviços públicos. Mas aquilo é gente que há muito luta pela venda e privatização do que é público. Pode ser o fim do país como estado independente. Mas aquela gente é federalista. Ganham sempre.
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