Um ano com tanta coisa que já nos vamos esquecendo de algumas. O ano em que os combustíveis subiram com o petróleo e se esqueceram de descer. Graças às gasolineiras e com o beneplácito das autoridades. O ano em que a greve dos camionistas deixou o país parado e fez desaparecer a comida dos supermercados. O verão de todos os assaltos, sequestros, homicídios e violações. Em directo na TV e ao vivo ao pé das nossas casas. É o ano do código do trabalho das 50 horas semanais. Da liberdade patronal de concentrar o trabalho em 2 ou 3 dias da semana e do livre despedimento. É o ano da crise financeira. O ano das injecções inflaccionárias e do assalto da banca ao contribuinte pela mão do governo. Com o alto patrocínio do presidente da república. E com as palmas da oposição. Até os ratos da peste negra voltaram, desta vez resistentes aos antibióticos. Apesar de tudo, podia ser pior.
podia ser pior
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Comentários
Um comentário a “podia ser pior”
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Já estou farto de olhar para a figura e ainda não consegui descobrir onde está o Wally.
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