O caso BPN mostra o que toda a gente já sabia. Temos tudo aquilo de que não precisamos. Bancos de que não precisamos. Geridos por gestores de que não precisamos. Num mercado que não reconhece a utilidade nem o dever da falência. Um mercado de que não precisamos.
O governador do Banco de Portugal não conhecia a situação do BPN. Ora aí está um governador de que não precisamos. O ministro das Finanças também não conhecia a situação do BPN. Ora aí está um ministro de que não precisamos. Juntos resolveram que o estado devia nacionalizar o BPN, o banco que disseram desconhecer. Assim se fodeu a islândia. O BPN é uma nacionalização de que não precisamos.
O governador do banco de portugal e o ministro das finanças têm aquela pinta de peritos arrogantes que se lhes conhece. Parece que ditam regras desprezando os que não compreendem as suas tecnicidades. Até podem ter uma bela corte, mas na verdade não passam de perdedores. São como alguns treinadores de futebol, só os ouvimos falar de derrotas e dificuldades. Já é tempo de equacionar mandá-los embora para casa. Só nos interessa a ciência dos treinadores de futebol que ganham. A ciência dos perdedores não interessa a ninguém.
P.S.: Lembram-se dos 40 milhões de contos que a CGD emprestou aqui há umas semanas ao BPN? Estava-se mesmo a ver no que dia dar. Se o governo não desse agora a mão ao BPN lá ia a CGD ganhar o título de banco mais estúpido de portugal.
Deixe um comentário