Esta é uma teoria económica “naif”.
O CiberEspaço é a união de todos os intervenientes nos processos comunicacionais. O Espaço físico é a união de todos intervenientes nos processos existenciais. O EconoEspaço é a união de todos os intervenientes nos processos económicos.
No EconoEspaço, considere-se uma superfície de Gauss (fechada) envolvente do sistema estado. O Défice de 3% representa o rácio entre a massa monetária que entra e a que sai. É a causa da inflação da massa monetária. A massa monetária é o saldo entre a totalidade da moeda positiva em circulação (fiducial, empréstimos, cheques, VISA, …) e a totalidade da moeda negativa (dever). A inflação da massa monetária pode provocar inflação (aumento) dos preços, se a inflação (aumento da quantidade) de bens produzidos for insuficiente.
Continuando… Fora do sistema estado, existem duas coisas: o sistema bancário e o resto. É pela taxa de juro que o sistema bancário sorve (divergencia negativa) dinheiro do resto.
Que a contece se a taxa de juro for superior ao defice?
O fluxo monetário pela superficie de Gauss que no EconoEspaço envolve o sistema bancário é convergente (divergencia negativa) e superior ao fluxo monetário que sai (divergencia negativa) pela superficie de Gauss que envolve, no EconoEspaço, o sistema estado. Tem assim que existir uma corrente de deslocamento monetário do resto para a banca, uma vez que do estado nao sai mais. Quer dizer que o resto (ou seja: todos nós) está cada vez com menos dinheiro.
E’ assim a crise.
Existindo capacidade produtiva suficiente, que há, é pois necessário que a taxa de juro anual do banco central europeu seja inferior ao défice anual para que a crise inverta de sinal, e deixe assim de existir.
Basta pois que o BCE diminua a taxa directora para a crise se esfumar.
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Ah, se isto fosse mesmo assim tão simples…
O EconoEspaço
Comentários
3 comentários a “O EconoEspaço”
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Ora aí está mais uma daquelas tuas teorias malucas que põe um gajo a pensar.
Desta vez é tão complexa que me perdi a meio. Vou tentar ler outra vez para ver se funciona mesmo.
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Com que então superfície de Gauss…
Ah ah ah
Há que tempos que não ouvia falar dessa coisa.
Vou passar a usá-la nos meus discursos, também. -
OK, agora já fez mais sentido.
Só faltam as variáveis parasitas. E os parasitas variáveis: aqueles gajos que cruzam a superfície de Gauss com uma indemnização de meio milhão de euros. -
A existência de Parasitas Variáveis é uma constante inefável, portanto irredutível. Vê la’ e’ se convences o BCE a baixar a taxa de juro, para baixar a prestação que eu pago pela minha casa. Isso sim, é que era. 🙂
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Sabes que nas eleições francesas todos os candidatos dizem mal do BCE e pedem a cabeça do Trichet, o presidente, que por “acaso” é francês?
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