Os EUA têm um presidente que é uma merda. Tem um passado vergonhoso. Mente como um fedelho. Faz disparates. Brinca e faz palhaçadas. Porta-se mal. Chora em público. Têm um presidente que é gente. Do qual toda a gente diz que não gosta. Mas mentem. Mentem a si próprios. Vamos ter saudades.
Agora têm dois candidatos. As pessoas que conheço preferem o Obama. Mas a verdade é que o Mccain tem uma história de vida fantástica. Com qualquer um deles estão mais bem servidos do que nós. O Mccain é alguém que teve a dignidade de exigir um tratamento decente para os prisioneiros inimigos. A dignidade de exigir o fim de Guantanamo. A dignidade que nunca existiu na UE.
A UE não tem um presidente mas dois. O da comissão, que obviamente não manda nada. É aquilo que se chama um verbo de encher. E a presidência rotativa. Que pela sua natureza também não manda nada. A UE finge que não decide, mas decide. As decisões da UE não têm cara.
A UE é dirigida por uma trupe anónima cujos processos de decisão são opacos. Legitimados pelos seus pares. Uma trupe que se está a cagar para a opinião do eurocidadão. Só isso explica a facilidade com que num fim-de-semana se produz um super plano Paulson que custa o fim do estado social na UE.
A UE é o supra-sumo da opacidade. É o mais opaco dos decisores na arena internacional. Fraca democracia que tem um nível tão alto de opacidade. Ao observar a política americana conseguimos atribuir um Top Porco ao Paulson. Ao observar a política da UE não vemos nada, só decisões anónimas de actores invisíveis. Temos um prémio para atribuir e não sabemos a quem.
P.S.: O super plano Paulson da UE é de uma dimensão tal que só a contribuição da Alemanha (500 mil milhões) e da França (360 mil milhões) juntas excedem o plano Paulson original.
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