Os filmes americanos promovem um tipo especial de herói. É um herói que perante um problema difícil encontra sempre uma solução. Mas não é uma solução qualquer. É uma solução óbvia. Mesmo óbvia. Que toda a gente estava a ver. Mesmo aquela vizinha loura das mamas grandes. E claro, diz aquilo com aquele ar de quem descobriu a pólvora.
É assim o herói americano. É um herói que diz coisas que toda a gente já sabe. De preferência com um ar convencido. O herói americano é um modelo de gestão, de autoridade, etc., de vida social. Um modelo foleiro.
O Rambo é diferente. O Rambo é inovador. Um herói que não toma banho. Isso é um acto verdadeiramente heróico. Promover a não tomada de banho.
P.S.: O Bush, os políticos que nos governam, o Scolari, os representantes do sistema e os chefes recém-promovidos são heróis americanos. O presidente do BCE afinal também é um herói americano.
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