A escolha das modalidades dos jogos olímpicos é um processo em curso. De forma a conter a inflação de desportos, e de medalhados, o COI instituiu um limite máximo de 28 desportos, 302 provas e 10.500 atletas. A entrada de umas modalidades implica a saída de outras. O baseball e o softball foram corridos. O taekwon-do é um forte candidato a ser corrido. Os candidatos a entrar para os jogos de 2016 são: golfe, karaté, râguebi, squash e patinagem.
O COI define um conjunto de critérios para a aceitação das modalidades: oficialmente, o número de praticantes, a tradição e a universalidade, entre outros, como a relação com o doping. O ciclismo está condenado. Cheira sempre a doping. Já ninguém acredita nele. Modalidades que dão origem a desacatos e problemas de arbitragem, como o taekwon-do, não têm futuro. O karate, se conseguir entrar, sairá pelo mesmo caminho do taekwon-do. É demasiado propício a problemas de arbitragem. O judo sofre do mesmo, mas os atletas parecem proibidos de falar sobre isso. Se dissessem o que pensam sobre a subjectividade das arbitragens o judo olímpico estava condenado. Daí o silêncio obrigatório.
Num mundo em que o dinheiro é rei, a espectacularidade e o interesse comercial tendem a ser cada vez mais considerados. Modalidades como a BTT, que apela à juventude, surgem assim no caminho olímpico. O golfe e o squash, também estão no bom caminho olímpico. É o triunfo dos desportos dos ricos e bem comportadinhos.
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