Milan Kundera morreu.
Não me lembro de uma linha do que li dele. Nem sequer de um ponto final.
Já do Gabriel Garcia Marquez, lembro-me de tudo, porque é mágico.
Não consigo escrever poesia – em verso, ou na artificialmente enobrecida prosa poética – sobre os meus medos, desejos, ansiedades ou volúpias, porque acho uma criancice. Se há problemas, é acender um fogo, queimá-los e andar para a frente.
Mas adoro o Ingmar Bergman, porque é um poeta, ao mesmo tempo subtil e presente.
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