Especialistas

Para analisar a evolução do número de infetados COVID e fazer previsões, não serve um “especialista”, é necessário um “generalista”.
Tem sido, esse, o mal da “ciência” nos últimos séculos: compartimentalizar tudo.
Neste caso (dos infetados Covid), para além de olhar para as curvas, e o movimento ondulante dos números, é necessário compreender a psicologia das massas.
Há um mês atrás eu já tinha previsto que íamos ter subidas estonteantes nesta semana e na próxima. No entanto, na semana passada, os “especialistas” anunciaram o achatamento da curva e o fim desta vaga de infeções.
Porque é que os “especialistas” falharam? Porque não perceberam que a população ia deixar de fazer testes após as festas. Ao não fazerem testes, mas estando infetadas, as pessoas iam infetar outros, ou por ainda não terem sintomas, ou por estarem assintomáticas, mas acima de tudo por não se terem testado.
Como eu previ, após as festas, só se vão testar os que têm sintomas e os que, receosos, estiveram com alguém infetado.
Isto significa que as infeções vão disparar em flecha. Isto está imparável e, na próxima semana – a semana das eleições – vamos estar com números absurdos de infetados.
A boa notícia é que a nova estirpe não destrói os pulmões e comporta-se como uma virose que nem sequer devia ter direito a um nome com letra grega.


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