Votar é importante. Nem que seja para baixar a abstenção e, com isso, motivar os outros no futuro.
A cruz, pouco interessa, nem sequer é uma opção da nossa iniciativa pessoal: os amantes de iogurte votam à direita, os de pão alentejano votam à esquerda.
É um desígnio que está acima da nossa liberdade individual. É o que comemos que aponta para o quadrado onde desenhamos a cruz. É o nosso estômago que vota.
Mas o voto é importante – um voto é importante – porque ninguém vota a dobrar.