Descobri, esta semana, que uma das minhas oliveiras tinha um parasita. A oliveira é pequena e limpei-a à mão. Hoje havia mais e voltei a limpar. Procurei na net@ e descobri que a maleita se chama algodão da oliveira.
Vou procurar uma solução ecológica para o problema e depois comunico. Entretanto fica aqui o que descobri.
Há vários sítios que descrevem a maleita, de nome cientítifo Euphyllura olivina, um inseto que se alimenta da seiva e pode originar a falta de desenvolvimento na árvore. O efeito é visível nas ramificações e folhagens, através de uma secreção branca que está presente e que se assemelha a resquícios de algodão [1].
Noutro local [2], encontrei informação mais detalhada e organizada:
Euphyllura olivina Costa
Morfologia
Ovo – elíptico, cor branca quando recém colocado e amarelado próximo da eclosão, com um pequeno pedúnculo que o liga ao raminho.
Ninfa – de cor amarelo pálido a ocre, corpo achatado e olhos vermelho brilhante.
Adulto – de pequeno tamanho e de cor verde pálido, o terceiro par de patas é mais desenvolvido e adaptado ao salto.
Bioecologia
Passa o Inverno sob a forma adulta e refugiam-se nos ramos, folhas e gemas axilares.
No início da Primavera fazem as posturas agrupadas nas folhas jovens, gomos apicais e gomos axilares.
Após a eclosão, as lavas formam colónias perto das posturas, alimentando-se da seiva da oliveira e desenvolvendo massas semelhantes a algodão, geralmente nos botões florais.
Prejuízos
No estado de ninfa e adulto sugam a seiva elaborada podendo comprometer o desenvolvimento da árvore, principalmente em olivais jovens.
O ataque nos botões florais pode provocar a infertilidade e quebra de produção.
A instalação da fumagina provocada pela secreção de melada, pode resultar num prejuízo relativo.
Na geração outonal os seus ataques podem produzir queda de frutos muito significativa.
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