Urgências hospitalares com registo de sete mortes em três semanas
Com os casos de Santarém e de Almada, subiu para sete o número de pessoas que morreram em urgências de hospitais nas últimas três semanas. Os inquéritos para apurar as causas dos óbitos estão a decorrer, mas todos os casos têm em comum longas horas de espera.
(in RTP)
Os corredores dos hospitais são, agora, Corredores da Morte. Os doentes entram e são colocados numa maca, quando as há, sem comer e à espera que faleçam. Depois o caso é passado à funerária contratada.
Cada morte num hospital representa um acréscimo no PIB e uma redução no défice:
- Menos uma pensão a pagar, se for reformado
- Mais um posto de trabalho livre para ser ocupado por um desempregado, caso contrário
- Menos gastos com saúde
- Menos população, menos SNS, menos médicos e enfermeiros, menos despesas em salários
- Menos equipamento hospitalar, menos despesas e dívidas a fornecedores
- Mais mortes, mais enterros, mais indústria funerária. O ministério da economia aposta no crescimento da indústria funerária
Portanto, o Governo não deve alterar a situação. Eventualmente pode tentar otimizar o processo e exigir mais mortes aos hospitais.
Bem vindos ao tempo dos Corredores da Morte
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