Vinhos do magusto

Não sei se as castanhas eram chinesas, mas os vinhos eram portugueses.

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Quinta da Fronteira, Douro tinto 2010 Reserva, 13% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Após aberto o sabor da madeira (talvez carvalho americano, ou então muitos meses em carvalho frnacês) sobressai a tudo o resto. Dois dias depois, quando a madeira assenta, já se nota a fruta e a acidez que o rótulo reclama, assim como uma boa mistura de sabores adocicados, quase a lembrar um vinho do Alentejo superior. Demasiado caro para experiência conseguida.

Cardeal, Dão tinto 2009 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional. Um vinho com o sabor de base do Dão – doce e redondo – mas com uma ligeira acidez e uma adstringência e corpo médios. Metade do preço do anterior, mas muito mais honesto. O Dão continua a dar cartas.

Cadão, Douro tinto 2010, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Um vinho redondo, com um sabor doce dominante, acompanhado de uma excelente adstringência e acidez. Mantém a qualidade do 2005 que já tínhamos registado. Apetece beber até não haver mais.


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