Fomos convidados para um arroz de pato. Levámos uns vinhos e bebemos outros da casa.
Piteira, Alentejo tinto 2013 Reserva, 13,5% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet, Moreto e Alfrocheiro, com estágio de 6 meses em carvalho francês. Demorou 2 dias a largar o enxofre e depois já se pode beber. Um vinho meio encorpado, redondo, com um sabor dece cortado pela secura da madeira.
Piteira, Alentejo tinto 2013, 14% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Moreto e Alfrocheiro. Muito mais doce e frutado que o anterior, quase enjoativo, principalmente se bebido logo de seguida. Um vinho forte e com pouca acidez, como é comum nos vinhos alentejanos.
Proeza, Dão tinto 2012, 13% de álcool. Uma surpresa absoluta. Um vinho com o travo típico do Dão, um doce redondo e fechado, cortado por uma agrura bem controlada que lhe transfere uma complexidade média, rara num vinho desta gama de preço. Merece um stock de meia dúzia de caixas, e é isso que vou já fazer amanhã.
Azinhaga de Ouro, Douro tinto 2012 Reserva, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. O impacto inicial foi de um tinto iodado, mas durante a refeição, o sabor evoluiu para um Pau d’Arco persistente, sabor incomum e único que me fez beber e beber até não haver mais. Gostei imenso.
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