Os Gregos têm mitologia. Os Romanos têm mitologia (roubada dos gregos, mas têm). Os Nórdicos têm mitologia. Os Celtas têm mitologia. Até os Lusitanos têm mitologia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_entidades_da_mitologia_lusitana)!
Só os portugueses não têm. Está na hora de terem uma.
No princípio era a penumbra. O grande deus Zé fartou-se da penumbra e disse “Já chega!”. Nesse momento separou para um lado a Luz e para o outro todos os enxames de insetos que criavam a penumbra. E desde esse dia, todos os insetos procuram a Luz.
O deus Zé tem dois irmãos. O deus Manel, deus dos Infernos que mora próximo da Amareleja, localidade onde não é possível estar sem passar pelas brasas.
Têm ainda outro deus irmão – o Jaquim – deus dos mares. Navega todo o santo dia pelos mares seguido de um extenso cardume de pequenos peixes conhecidos como os “jaquinzinhos”.
Moram todos num monte, como em todas as mitologias, mas os deuses portugueses não moram num monte qualquer. Moram no Monte Alentejano.
Na nossa próxima crónica iremos contar a história do amor proibido de Jaquim com Deolinda, a deusa das artes e da música. Desse amor proibido nasceu uma bébé que se chamou Ana da parte da mãe e Bacalhau da parte do pai.
Fiquem atentos para esta emocionante estória da mitologia portuguesa para que no fim exclamem “Foi Divinal”.
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