Astérix entre os Helvécios


Fui a uma festa de queijo do tipo “Astérix entre os Helvécios”. Quem deixasse cair o pedaço de pão no queijo fundido, despia uma peça de roupa. Levei só uns calções sem cuecas e algumas malucas levavam apenas um vestido sobre o pelo. Foi uma desbunda. Para queimar o queijo, abrimos uns tintos.

Astérix entre os Helvécios

Encosta do Sobral, Tejo tinto 2010 Selection, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Syrah, Cabernet Sauvignon, com estágio de 10 meses em carvalho francês. Doce e quente, de início sabe a iodo com madeira, mas depois de abrir tem um travo de amêndoa amarga.

Embuçado, Alentejo tinto 2011, 13% de álcool, Aragonês, Trincadeira, Castelão e Moreto. Um alentejano típico, doce, não muito quente.

Ciconia, Alentejo tinto 2012, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Syrah e Aragonês. Um vinho novo, muito agreste de início, doce e quase enjoativo. Mas acompanha bem uma festa de queijos.

Cassa, Douro, tinto 2012, 13,5% de álcool, Touriga Franca (40%), Touriga Nacional (30%), Trincadeira (30%). É também um vinho novo, mas mais fresco e mais ácido que os alentejanos, e também menos enjoativo. Um bom vinho para beber com queijos.

Portas da Herdade, Alentejo tinto 2012, 14% de álcool, Aragonês, Trincadeira e Alicante Bouschet. O vinho mais equilibrado dos vinhos novos da noite. Doce, meio seco e nada enjoativo. Uma bela surpresa. A repetir.

Tapada Ducal, Setúbal tinto s.d. (talvez 2012), 13,5% de álcool, Castelão, Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional. Um vinho mais fraco que os anteriores. Arranha um bocado na boca. É o chamado vinho corrente. Está no limite dos vinhos bebíveis.


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