O Estado desinvestiu no apoio à natalidade. Cada vez há mais velhos e reformados, cada vez há menos nascimentos e bebés. À primeira vista esta situação gera um problema social e financeiro grave: com o envelhecimento da população, as reformas vão ter um peso nas despesas do Estado que não consegue ser compensado pelos impostos aplicados sobre o trabalho pois, a longo prazo, sem nascimentos não haverá força de trabalho.
Uma solução para este problema pode ser delinear uma política para eliminar velhos: aumentar os custos dos medicamento e dos serviços de saúde; cortar o apoio aos serviços de transporte de doentes para os centros de saúde e hospitais; taxar as reformas; aumentar as rendas de casa e o IMI, de forma a expulsar os velhos das suas casas e deixá-los morrer ao relento; aumentar os impostos generalizadamente, de forma a que os filhos tenham que pedir ajuda financeira aos pais reformados, esgotando as suas poupanças, ficando estes mais vulneráveis às políticas de eliminação dos velhos.
Com a eliminação dos idosos, as despesas do Estado diminuem, não é necessária uma força de trabalho tão extensa, menos nascimentos deixam de ser problema, a taxa de desemprego diminui. É uma solução dolorosa, uma solução a longo prazo, mas o Governo acredita que funciona.
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