- Com a chegada do Zé Sócrates
- Com a confissão do Vitor Gaspar, na 6ª feira dia 21 de março, numa carta ao Eurogrupo(1) de que a culpa do estado do país não é do Sócrates, mas sim de políticas erradas de falta de ajustamento das instituições nacionais ao Euro, desde a sua entrada em vigor
- Com o Diogo Morgado idolatrado nos EUA a ser cruxificado dentro de dois dias…
Decidimos abrir umas pipas de vinho para ver como está o andamento da fermentação.
Vidigueira, Alentejo tinto 2010 Grande Escolha, 14,5%, Trincadeira e Aragonez, 9 meses em carvalho francês e americano. Bela pomada, bem ao estilo alentejano, um vinho denso, doce e pouco ácido. Os taninos misturam-se bem com os voláteis da madeira. Gostei, apesar do nível etílico. Às vezes sai mais barato comprar álcool nas farmácias.
Padre Pedro, Tejo tinto 2009, 13,5% de álcool, Touriga Nacional (50%), Trincadeira (30%), Alicante Bouschet (10%) e Merlot (10%). Destapado cheira a enxofre… Mas passado um dia já se consegue beber. Não tão denso, nem com a adstringência tanínica do anterior, menos doce e um pouco mais ácido. Não é mau.
Borges, Douro tinto 2008 Reserva, 14% de álcool, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Sousão. Um vinho denso e complexo, que mistura bem o travo suave a madeira com uns toques leves também de fruta. A re-provar.
Bombeira do Guadiana, Alentejo tinto 2010 Escolha, 14% de álcool, Syrah. Um vinho completamente diferente do que tenho bebido nestes últimos meses. Doce, com sabor a frutos silvestres, talvez amora e chocolate também. Uma surpresa. Um vinho de Mértola, uma das regiões mais abrasadoras do país, embora tenha o Guadiana por perto. Vou comprar uma dúzia para salgar!
Cabriz, Dão tinto 2009, 14% de álcool, Touriga Nacional, 6 meses em carvalho francês. Mais denso, mais seco, menos frutado que o multicasta do mesmo nome. Foi bom, mas foi caro. Há melhores por este preço. Eventualmente o preço justifica-se se der para guardar durante 20 anos como anunciam no rótulo.
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