O Fim do Mundo

Fomos comemorar o fim do mundo, já com atraso, no Gravatas em Carnide.

Para abrir o apetite, abri duas garrafas ao pequeno almoço antes de zarpar para o restaurante. Pagou o Gaspar.

Ameias, Palmela tinto 2009, 14% de álcool, Aragonês. Um verdadeiro aragonês, leve e áspero a lembrar os melhores aragonês de que há memória. Uma pomada. Deixei as últimas gotas para engraxar os sapatos!

Evel, Douro tinto 2010, 13,5% de álcool. Áspero e menos doce que o anterior. Bebe-se bem como todos os Evel standard. O fundo da garrafa pode ser usado para lavar as solas dos sapatos.

E pronto. Estamos preparados para zarpar. Saímos a tempo e chegámos nais cedo ainda. O pitéu foi arroz de pato, polvo à lagareiro, alheira frita, arroz de peixe e mais uma míriade de entradas e saídas. E vinho, claro.

Albergue do Bonjardim, Beiras tinto 2008, 13% de álcool, Touriga Nacional (45%), Tinta Roriz (45%), Merlot (5%) e Syrah (5%). Um vinho com um ligeiro toque de envelhecido, mas que não deixámos envelhecer mais. Acabámos com o stock da casa (3 garrafas). Já tinha sido bebido duas vezes neste CHornal e mantém-se um vinho excelente [1][2]. Bela pomada a bom preço.

Quinta do Encontro, Bairrada tinto 2010, 13,5% de álcool, Merlot e Baga, [6 meses em carvalho francês]. Com um sabor mais novo que o anterior, mais ácido também o que lhe confere as caraterísticas ideais de digestivo para terminar uma farra das antigas de comemoração do Fim do Mundo. Agora sim, o mundo pode acabar!


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