Depois de uma série de tintos de exceção, eis que chegam umas águas de lavar pipas.
Tapada de Franco, Pinhel tinto [s.d.], 13% de álcool. Um vinho aconselhado por um vizinho, sem data nem região demarcada. Trouxe-o por simpatia mas parece uma bela água de lavar pipas. Agarra na boca, um travo a pipa de taberna, mas bem trabalhado por um enólogo até podia fazer parte dos vinhos a beber de vez em quando. Assim não.
Por simpatia também, trouxe outro um vinho do mesmo preço (1,19€).
Fazendas Perdidas, Tejo tinto 2011, 12,5% de álcool, Trincadeira, Castelão e Tinta Miúda. Melhor que o anterior. Não agarra, mais suave, mais doce e com uma acidez de vinho trabalhado. Bebível.
Cardeal, Dão tinto 2010 Colheita Selecionada, 13% de álcool. Um Dão com um travo de Douro: acido e adstringente. Muito melhor que os anteriores. Nada como jogar em casa.
Faro, Bairrada tinto 2009, 14% de álcool. Um vinho do Manuel Campolargo, o mesmo produtor do CaTchorro. Borbulhante, mais encorpado que os anteriores e um bom vinho para lavar a boca de desgraças. No entanto, esperamos melhores dias para voltar a beber tintos de jeito.
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