Vinhos do Levante

Vem aí o Levante. O vento Levante que aquece as águas do uul. Um bom motivo para comemorar.

Nos caminhos do sul falei com um entendido que me aconselhou o primeiro vinho. Há gostos e gostos. Não era mau. O segundo foi encontrado já a horas tardias no meio da serra do Caldeirão, na famosa TIa Bia, que àquela hora já só servia peixe frito com arroz de tomate.

Merino, Alentejo tinto 2010, 12,5% de álcool, Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet, entre outras. Comprei-o porque reconheci o nome de uma conversa recente. Além disso estava anunciado como um dos melhores vinhos abaixo de 2 euros. Já bebi vários abaixo de 2 euros mais a meu gosto: o Vale de Barris Castelão (1,89), e o Fonte do Nico (1,49). O vinho é saboroso, mas há algo nele que me sabe a falso. Frefiro os vinhos de Palmela.

Cortello, Estremadura tinto 2007, 13% de álcool, Aragonez e Castelão. Uma complexidade de sabores bem misturados: reconheci-os mas não os consegui identificar. Sobressai o travo acre, a textura encorpada, e a fluidez leitosa. Um vinho macio repleto de sensações, uma pomada.


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