7 Vinhos

Sete mares – Sétima Legião

Eu sou mais Sete Vinhos, ora aqui vão:

Cascalheira, Setúbal tinto 2010, 13,5% de álcool, Syrah (50%), Cabernet Sauvignon (30%), Castelão (20%). É um vinho não filtrado, áspero, quase a meu gosto.

Serra do Louro, Setúbal tinto [2010?], 13,5% de álcool, Castelão e Aragonês. Um vinho do Venâncio Costa Lima, não tão bom como o anterior, apenas sofrível.

Ameias (Seleção do Enólogo), Palmela tinto 2010, 14% de álcool, Syrah, Castelão, Aragonês e Cabernet Sauvignon. Áspero, um vinho para homens. Mais uma pomada de Palmela.

Quinta do Falcão, Tejo tinto 2009, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon. Masi doce e enjoativo que os anteriores. Não gostei.

Quinta de Camarate, Terras do Sado tinto 2008, 13,5% de álcool, Touriga Nacional, Castelão e Aragonez. Um vinho da casa JMF com uma bela mistura de sabores, do adstringente ao doce. Uma pomada. Tão bom como o 2007.

Palmela, Palmela tinto 2009, 13,5% de álcool (Adega de Palmela). Mais uma pomada fluida, meio doce e ligeiramente áspera da região da Arrábida.

Cardeal, Dão tinto 2010, 13% de álcool, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro. Um vinho do Dão sem o sabor enjoativo típico da região. A puxar ligeiramente para o áspero como eu gosto. Vou voltar a comprar.

Borba, Alentejo tinto 2008 Reserva (rótulo de cortiça), 13,5% de álcool, Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet. Estágio em carvalho francês e madeiras exóticas. Um vinho castanho rosado, mediamente encorpado com um sabor primordialmente acre e só depois ligeiramente doce e ácido.

Cabeça de Toiro, Tejo tinto 2008 Reserva, 13,5% de álcool, Touriga Nacional e Castelão, 9 meses me barricas de carvalho francês. Parecido com o anterior mas mais áspero: um standard!

Reguengos, Alentejo tinto 2008 Reserva, 14% de álcool, Trincadeira, Aragonez, Tinta Caiada e Alicante Bouschet. Mais doce que os anteriores, mas ainda assim com um corpo ligeiro e um toque de adstringência que fazem dele um vinho que passa à fase seguinte.

Romeira, Alentejo tinto 2010, 13% de álcool, Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet. Com um sabor a madeira, áspero e doce. Equilibrado.

Quinta da Esteveira, Douro tinto 2009 Reserva, 13% de álcool, [Touriga Nacional, Tinta Roriz e, eventualmente, Tinto Cão, se for igual aos de anos anteriores], de agricultura biológica. Uma pomada com sabor forte a mirtilos, a lembrar os médio-altos da Casa Ferreirinha ou da Niepoort, mas cinco vezes mais barato.

Quinta da Serradinha, Leiria (Regional de Lisboa) tinto 2009, 13% de álcool, Touriga Nacional, Castelão e Alfrocheiro entre outras. Um vinho de uvas de agricultura biológica, esmagadas a pisa-pé, com estágio em carvalho. Mais cuidado que o anterior, com um travo ligeiramente mais doce e encorpado.

Azinhaga do Monte, Douro tinto [2010?], 13% de álcool. Vindima à mão, pisa a pé de homem, fermentação em lagares. Sem colagem nem filtração, com uvas de agricultura biológica. O mais fraco dos três biológicos, um pouco mais àspero e ácido do que o meu gosto.