Ameias, Palmela tinto 2009, 13,5% de álcool, Cabernet Sauvignon. Mais um vinho fantástico de Palmela. Doce, redondo, com estalidos já meio mortiços debaixo da língua! eh eh eh
Vale dos Barris, Palmela tinto 2009, 14% de álcool, Syrah. Estes “Vale dos Barris” foram os vinhos que mais me surpreenderam por serem tão bons e tão baratos. Por cerca de 3 euros compram-se garrafas com um sabor, corpo e qualidade que noutras regiões custam pelo menos 3 vezes mais.
Cabeça de Burro, Douro tinto 2008, 14% de álcool, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca. Um vinho porreiro, com acidez ao meu gosto, mas este pareceu-me mais aguado do que o costume, o que pode ser bom sinal: sinal de vinho honesto que não é feito em fábrica, mas em pipas – umas mais a leste, outras mais a oeste – e cada um sai diferente.
Pêra-Grave, Alentejo tinto 2009, 14% de álcool, Aragonês, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Alfrocheiro. Mais um vinho atípico do Alentejo. Sabor misto do doce ao ácido e corpo médio. Pena foi a garrafa já estar no fim e já só ter conseguido beber o cuspo.
Monte do Carrapatelo, Alentejo tinto 2009, 14% de álcool. Tem um sabor forte a madeira (provavelmente carvalho americano), que se sobrepõe de forma excessiva ao resto do vinho. Mas lá por baixo nota-se um sabor mediamente doce e um toque mínimo de acidez. Por causa da madeira, talvez seja mais aconselhável a acompanhar peixe cozido!
Lobo selecção, Setúbal tinto 2008 colheita seleccionada, 14% de álcool, Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional. Ácido, aparentemente um pouco desequilibrado. Tenho que provar outra vez, mas estes “Lobos” foram os vinhos da região de Palmela que mais me desiludiram, pelo preço elevado e pelo sabor menos agradável.
Terras do Sado, Setúbal tinto 2010, 13% de álcool, Castelão, Trincadeira, Aragonês, Cabernet Sauvignon e Alfrocheiro. Mais um vinho fantástico da região de Palmela! Bom e barato. Com corpo, uma boa mistura entre o ácido e o doce, um toque de adstringência, complexidade média. Enfim, um campeão.
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