dia mundial do livro

a iniciativa da UNESCO é louvável e verdade seja dita que o número de livros publicados em Portugal continua a aumentar (segundo dados recentes o ano passado foram 28000 titulos diferentes, ou seja 13 000 000 de livros).

Além disso, quando os títulos mais populares são, em primeiro lugar “O Segredo” de Rhonda Byrne, fenómeno de vendas a nível mundial, e em segundo e terceiro lugares José Rodrigues dos Santos, com “O Sétimo Selo”, e Miguel Sousa Tavares, com “Rio das Flores”, não estamos assim “tão mal”.

 

Sim, não vou “pedir” para todos lerem coisas mais densas, mas às vezes tenho receio, quando vejo para aí umas quantas estantes com Margaridas Rebelo Pinto e Paulos Coelhos em lugar de destaque nas vendas…

Uma das possíveis explicações (e não me chamem chauvinista) dá-a a empresa de estudos de mercado GFK que lançou hoje um estudo em que afirma que

“41% das mulheres com 15 anos ou mais têm o hábito de ler e consideram a leitura uma forma de lazer. A conclusão vem colmatar uma falha há muito lamentada na indústria dos livros: a falta de números credíveis. A mesma empresa indica que o número de homens na mesma situação é de apenas 29%, o que comprova que a leitura continua a ser uma preferência das mulheres.”

Além disso a GFK adianta que livros relacionados com Salazar, dietas e crianças desaparecidas (volta Madie, estás perdoada) também venderam muito bem, enquanto o Ruca parece ter sido a personagem preferida dos mais novos.

 

Leiam… cultivem-se

 


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