Somos todos cyborgs. É por isso que continuamos a conduzir nas estradas como super-heróis. Somos invulneráveis, os nossos sensores possibilitam-nos fazer curvas apertadas a 120Km/h, com a certeza de que não está um camião parado a seguir à curva; andar a 150Km/h na auto-estrada com nevoeiro cerrado, porque todos os outros cyborgs o fazem, ali, ao nosso lado; fechar os olhos, guiar de costas e, mesmo, dar uma queca ao volante.
Somos todos cyborgs… Todos não. Este coitado não era.


VCI, Porto, Out. 2005 (anónimo)
Deixe um comentário