Copos Republicanos


O mundo anda às avessas, mas os copos continuam de pé!

Borba, Alentejo tinto 2008 Reserva (rótulo de cortiça), 13,5% de álcool, Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet. Estágio em carvalho francês e madeiras exóticas. Um vinho castanho rosado, mediamente encorpado com um sabor primordialmente acre e só depois ligeiramente doce e ácido. Fica na boca um toque a pimentos da índia. Foi mesmo o melhor prato do almoço.

Magna Carta, Alentejo tinto 2009 Reserva, 13,5% de álcool, Syrah, Aragonez e Alicante Bouschet, com 9 meses em carvalho francês, que segundo o mestre é o tempo certo de gestação. Um sabor insuportável a enxofre assim que é aberto. Mas 12 horas depois é uma pomada das antigas. Experimentem abrir pelo menos 4 horas antes de o provarem. Bem encorpado, doce, acre e pouco ácido.

E para rematar, um vinho chulé.

Kechribari (retsina), Grécia branco [s.d.], 11,5% de álcool. Estagiou num soalho de pinho. (Mais um vinho do nosso amigo dos vinhos austríacos.) Bebe-se bem bem gelado, como qualquer copo de água ou vinho verde. No fim, não esquecer lavar a boca com um bom tinto português!


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