Vinhos da rentrée

Fui apanhar peixe para o almoço Trouxe umas carpas, que pareciam tudo menos carpe diem.

Aprovou-se por maioria metê-las no aquário. Abri duas garrafas de vinho para comemorar.

Carmim, Alentejo tinto 2005, 13,5% de álcool, Tinta Caiada. Mais um monocasta fantástico da Carmim, à venda na prateleira de refugo do hipermercado da esquina. Um vinho não estabilizado nem filtrado, com tudo lá dentro. Com uma cor tinta, sangue de boi, já cortada ligeiramente pelo acastanhado da velhice. Mas com um sabor áspero forte, meio doce, meio ácido. Vou comprar a prateleira toda!

Carmim, Alentejo tinto 2008, 14% de álcool, Aragonês. O parceiro da anterior na prateleira do hipermercado para não se sentirem sozinhos. Neste, o sabor predominante é o agridoce. Mais o ácido que o doce, e ligeiramente adstringente. Também não foi filtrado nem estabilizado, e a cor é de amora, bem forte: um sangue de boi sem acastanhado. Mais uma prateleira para meter dentro do carro e beber até ao Natal!

Que pomadas… Carpe Diem!


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