Há dois meses, o presidente do eurogrupo, um tal Junkers, nome de esquentador, disse uma grande frase sobre Portugal: “venha o governo que vier, terá sempre que tomar as mesmas medidas”. O Sócrates fodeu-o. Demitiu-se. Ficámos sem governo.
O Junkers não tinha pensado nessa possibilidade. Viesse o governo que viesse, tínhamos que tomar aquelas medidas, mas sem governo nenhum não havia medidas nenhumas. O Sócrates é um gajo torcido.
Sócrates soube adiar a dívida até ao momento certo. Até ser certo que a grécia não paga. Até à Espanha estar à beira do default. Nunca a capacidade negocial junto dos credores foi tão forte. Sócrates é um génio.
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